domingo, 9 de outubro de 2011


Operário ferido em Erechim está em estado grave
Queda de viga em obra deixou três feridos no bairro José Bonifácio
Descrição: Segundo o secretário de Obras de Erechim, Ênio Faitão, a obra estava legalizada na prefeitura<br /><b>Crédito: </b> Rodrigo Finardi / Especial CP
Segundo o secretário de Obras de Erechim, Ênio Faitão, a obra estava legalizada na prefeitura 
Crédito: Rodrigo Finardi / Especial CP
Um dos operários feridos no desabamento de uma viga em uma obra em Erechim está em estado grave no Hospital de Caridade do município. De acordo com informações da instituição, Adélio Quadros, de 29 anos, sofreu uma grave contusão de pulmão e está internado na UTI. No meio da tarde, o estado de saúde piorou e ele foi submetido a uma cirurgia. 

Já Ismael da Silva, de 35 anos, sofreu várias fraturas. Ele foi operado à tarde e o estado de saúde é considerado estável. Carlos Alexsandro Gomes da Conceição, de 25 anos, inicialmente ficou em observação, mas no meio da tarde foi internado e o estado é estável. A empresa responsável pela obra ainda não se pronunciou sobre o assunto. 

Queda de viga


O acidente aconteceu por volta das 11h, em uma construção na rua Machado de Assis, bairro José Bonifácio. Os operários foram contratados para a ampliação de uma indústria têxtil do município. No momento da queda, eles preparavam pré-moldados. 

A perícia fará o levantamento do ocorrido para apontar as causas do acidente. Por enquanto, a obra deve ser interditada porque outras vigas correm o risco de desabar. Segundo o secretário de Obras de Erechim, Ênio Faitão, a construção estava legalizada na prefeitura e havia um responsável técnico
MARTHA ALVES  DE SÃO PAULO
Caminhão atropela trabalhadores na rodovia Fernão Dias
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O motorista de um caminhão atropelou três funcionários de uma empresa que presta serviços para a concessionária OHL na rodovia Fernão Dias, no km 63, em Mairiporã (Grande São Paulo), por volta das 2h30 desta quinta-feira.
Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o caminhão invadiu uma área interditada para obras e atropelou os trabalhadores que faziam a manutenção da capa asfáltica da pista no sentido São Paulo da rodovia.
Com o impacto da batida, houve queda da carga de sacas de beterraba na via e o motorista também ficou ferido. Os feridos foram levados para hospitais em Bragança Paulista e Mairiporã.
O trecho onde ocorreu o acidente é uma descida e não possui iluminação, de acordo com a PRF.
A pista da via no sentido São Paulo ficou interditada até às 4h25 e foi registrado aproximadamente 4 km de congestionamento.
O caso será registrado na Delegacia de Mairiporã.

Informo que o FAP 2012 (Fator Acidentário de Prevenção) já esta disponível para consulta na página do Ministério da Previdência Social (MPS) no endereço:https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml.
Nos termos da Portaria Interministerial MPS/MF/Nº 579, de 23 de setembro de 2011 e daResolução nº 1.316, de 31 de maio de 2010, as empresas que estiverem impedidas de receber FAP inferior a 1,0000 por apresentarem casos de morte ou de invalidez permanente poderão afastar esse impedimento se comprovarem mediante encaminhamento ao sítio do Ministério da Previdência Social (MPS) ou a Receita Federal do Brasil (RFB), do formulário eletrônico "Demonstrativo de Investimentos em Recursos Materiais, Humanos e Tecnológicos em Melhoria na Segurança do Trabalho" no período de 1º de outubro de 2011 até 1º de novembro de 2011.


Ao preencher o referido formulário, a empresa deverá comprovar ter realizado investimentos em recursos materiais, humanos e tecnológicos em melhoria na segurança do trabalho. Estas informações deverão ser obrigatoriamente homologadas pelo Sindicato de Trabalhadores.




Eletricista queimado em explosão no TJ do Rio morre
FELIPE MARTINS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO


O eletricista Flávio dos Santos Goto, ferido no sábado (1º) em uma explosão seguida de incêndio no prédio do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio de Janeiro, morreu na manhã deste domingo no Hospital Municipal Souza Aguiar (centro do Rio).


Ele estava internado em estado gravíssimo no Centro Intensivo de Tratamento para Queimados do hospital.


Flávio fazia a manutenção no quadro de força do TJ por volta de 9h de sábado, quando a explosão aconteceu. O Corpo de Bombeiros controlou as chamas e uma ambulância da corporação levou o eletricista ao hospital.


Ele teve queimaduras de segundo e terceiro graus em 90% do corpo e acabou não resistindo aos ferimentos. O eletricista era funcionário da empresa Ambienter, que presta serviço ao TJ.





Trabalhador morre depois de cair de viga em obra
RÁDIO CAÇULA 02/10/2011 07h41 http://www.correiodoestado.com.br/images/ico-font_delete.gifhttp://www.correiodoestado.com.br/images/ico-font_add.gif

Foto: Fábio Campos
Trabalhador caiu de uma altura de 15 metros
Um operário morreu e outro ficou gravemente ferido depois de despencarem de uma altura de 15 metros em uma obra em Três Lagoas.
O acidente ocorreu por volta das 12h de ontem (01º), em uma obra que está localizada às margens da BR-158 no sentido Três Lagoas – Brasilândia. Os homens estavam trabalhando a uma altura de aproximadamente 15 metros quando despencaram.
O trabalhador identificado como Douglas conhecido por "Corujão", morreu no local. Gilmar Antonio Jesus, 27, foi encaminhado pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao Hospital Auxiliadora com ferimentos graves.
A obra faz parte do cronograma do contorno ferroviário onde vai funcionar um barracão de vagões. Segundo informações preliminares, os trabalhadores estavam com o cinto de segurança. No local iriam ser colocadas dez vigas de concreto quando a quarta partiu ao meio ocasionando o acidente.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar a responsabilidade pelo acidente.
A Medicina do trabalho não fornece atestado"A declaração é do presidente da ANMT/AM, Ricardo Turenko Beça. Ele lamenta que as fábricas e o comércio locais sejam produtores em grande escala de doenças ocupacionais
Manaus , 01 de Outubro de 2011
GERSON SEVERO DANTAS
Ricardo Turenko Beça (Antonio Lima)
O Amazonas oscila entre os primeiros lugares no ranking nacional de doenças ocupacionais. Seja nas fábricas, seja no comércio, o trabalhador em Manaus, por exemplo está exposto a uma série de doenças ocupacionais que vão muito além das conhecidas lesões por esforço repetitivo ou doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho (LER/DORT).
Hoje o trabalhador pode encarar problemas de saúde decorrentes de assédio moral e distúrbios psíquicos como síndrome de pânico e depressão. Tentando reverter este quadro a Associação Nacional de Medicina do Trabalho regional do Amazonas reuniu os profissionais na última semana para melhorar a capacitação e a qualificação das equipes. “Sair da liderança deste ranking passa por maior investimento das empresas na qualificação e capacitação das equipes de saúde e segurança do trabalho”, afirma o presidente da ANMT/AM, Ricardo Turenko Beça, que nessa entrevista falou sobre os principais problemas de saúde causados pela atividade laboral. Ele alertou para o excesso de horas extras feitas pelos trabalhadores nessa última fase do ano, quando tracionalmente a economia da capital amazonense fica superaquecida. Confira a entrevista.
Quantos são os médicos especializados na área e como está o quadro atual de saúde do trabalhador amazonense?
Temos uma boa quantidade de médicos, acima de 200 nessa especialidade. Agora nosso Polo Industrial de Manaus é onde existe uma das maiores incidência de doenças ocupacionais do País. No ranking nacional estamos sempre entre os primeiros. No último que olhei, o Amazonas só perdia para a Bahia
Porque chegamos a esse nível?
Na verdade isso ocorre porque o investimento em atualização, capacitação e preparo das equipes de saúde e segurança no trabalho é pouco. Esse investimento ainda é visto como questão secundária nas empresa. Com isso acabamos não tendo equipes preparadas para fazer frente aos problemas e a incidência de doenças laborais aumenta.
A Associação Nacional dos Médicos do Trabalho realizou na semana um encontro em Manaus. Qual o foco das discussões?
Atualização em Medicina. Tratamos de temas como doenças ocupacionais, LER (lesão poir esforço repetitivo/DORT (disrúrbio osteomusculares relacionados ao trabalho) e atualização de normas técnicas, onde muita coisa mudou.
Quais normas mudaram e o que elas normatizam?
Tem a NR 12, que trata de como evitar acidentes do trabalho no manuseio de máquinas e equipamentos. A NR 32, que trata dos riscos de manipulação de agentes biológicos e de riscos para quem trabalha em hospitais ou em ambientes de unidades de saúde. Tratamos também de novos distúrbios que afetam o trabalhador.
Quais são eles e como o médico pode atuar nestes casos?
O assedio moral, por exemplo, exige muito cuidado por parte dos médicos do trabalho. Ele pode motivar uma doença psiquiátrica ou distúrbios do tipo ansiedade , depressão ou transtornos do humor. Ao médico do trabalho cabe estar preparado para identificar o problema, recorrer a especialistas quando for o caso, mas no geral é estar preparado para atuar numa eventual incidência dessas doenças. A preocupação é saber como identificar precocemente, diagnosticar e tratar o mais rápido possível doenças como depressão, ansiedade síndrome de pânico, hoje todas podem ser motivadas pelo trabalho.
O quadro ruim do Amazonas é um problema da indústria ou está presente também em outros setores da economia?
Esse quadro é geral e deve-se, por exemplo, às condições sanitárias que ainda vemos em canteiros de obras. Muitas empresas não não oferecem as condições mínimas sanitárias para que os trabalhadores exerçam a função deles sem problemas. Infelizmente essa é a nossa realidade.
Isso independe do tamanho da empresa?
Nas grandes multinacionais você vê menos problemas, há  muita fiscalização e elas acabam atuando, mas mesmo nelas não vemos o cuidado em investir e preparar médicos, engenheiros e enfermeiros na atualização dos temas. Nós realizamos um evento como este, que trouxe especialistas de fora, gente capacitada, mas pouquíssimos profissionais são liberados pelas empresas para comparecer. Uma colega de Belém foi liberada, mas terá de pagar os dias ausentes depois. Ou seja, ela fez um investimento que trará benefício para a empresa. Não custa lembrar que é obrigação da empresa cuidar da segurança e da saúde do trabalhador.
Esse quadro também se estende ao comércio, um dos segmentos que mais gera empregos em Manaus?
Vá ao comércio de Manaus  e procure localizar uma cadeira para o trabalhador descansar. Não tem, o cara fica ali oito horas em pé, no final do expediente ele terá problemas circulatórios, varizes de membros inferiores, problemas posturais e, pior, essa situação gera a insatisfação do colaborador que percebe a falta de respeito para com a saúde dele.
Os empresários reclamam muito do excesso de atestados para dispensa do trabalhador. Como o senhor vê essa situação?
A Medicina do trabalho não dá atestado. Quem dá são outros médicos, o médico do trabalho recebe e analisa a incidência das doenças anotadas no atestado. Faz um trabalho estatístico. A problemática do atestado não depende da Medicina do Trabalho, nós fazemos apenas a tratativa para saber porque um trabalhador está se afastando.
Qual  o futuro da Medicina do Trabalho?
O próximo passo aqui na regional é trazer capacitação e qualificação para as equipes e melhorar o status do nosso Estado, é uma vergonha para uma cidade que tem um polo industrial importante para o nosso pais ter a maior incidência de acidentes e doenças ocupacionais do País. É um status que precisa mudar. Temos de atuar com a Superintendencia de Trabalho e Emprego (SRTE), Ministério Público do Trabalho e Suframa, só assim vamos trazer melhores condições e qualidade de vida para os nossos trabalhadores
A propósito de qualidade de vida, os últimos três meses do ano são marcados pelo crescimento do número de horas extras. Quais os perigos que isso representa para o trabalhador que está de olho numa renda extra para o fim de ano?
Hora extra sempre tem de ser feita com parcimônia, com cuidado. Do contrário causará sobrecarga no trabalhador, principalmente onde tem esforços repetitivos. O ideal é ter parcimônia , numa uma mesma pessoa deve ficar fazendo extras seguidamente. É preciso que a fiscalização atue para impedir os abusos.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PAULA BIANCHI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Operários do Maracanã entram em acordo com construtora
Os trabalhadores do Maracanã decidiram nesta terça-feira pela manhã, em assembleia, aceitar a proposta do consórcio responsável pelas obras do estádio. Entre as reivindicações dos operários estavam melhores condições de trabalho e aumento no valor da cesta básica.


"Foi ótimo, o pessoal aceitou o acordo. Agora vamos esperar o dia 30 e ver se o consórcio cumpre a parte dele", disse Carlos Alberto de Souza, diretor do Sitraicp (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro).


Pelo acordo, os trabalhadores irão receber participação integral nos lucros da construção; vale alimentação de R$ 160 em setembro e R$ 180 em outubro; a compensação pelos dias de greve e o salário integral de setembro. O Sitraicp ainda negocia a extensão do seguro saúde para os familiares dos operários.


Semana passada o governador do Rio, Sérgio Cabral, admitiu que a paralisação dos trabalhadores deve atrasar em dois meses a entrega do estádio. Os operários ficaram 18 dias em greve em setembro, até serem obrigados a voltar ao trabalho por uma decisão do TRT-RJ (Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro).


A obra está a cargo do consórcio Maracanã Rio 2014, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Delta e Odebrecht.

Sergio Moraes/Reuters
Operários trabalham nas obras do Maracanã
Operários trabalham nesta quarta-feira nas obras do Maracanã

morreram

Elevador despencou de 80 metros no mês de agosto, em Salvador.
Delegada apresentou laudos periciais na manhã desta sexta-feira (23).

Acidente gerou clima de comoção entre colegas
Do G1 BA
(Foto: Arestides Baptista/ Agencia A Tarde / AE)
Imprudência, negligência e imperícia. Estes foram os fatores apresentados na manhã desta sexta-feira (23) pela delegada Jussara Souza para resumir as causas do acidente que matou nove operários em um obra da construção civil em Salvador, no dia 9 de agosto. A perícia constatou que houve falha mecânica e falta de manutenção no elevador que despencou de uma altura de cerca de 80 metros.
Segundo a delegada, o engenheiro Manoel Segura, responsável pela obra, não cumpria com normas regulamentadoras da construção civil. Foi registrada falha de manutenção do guincho e do sistema de freio, que não funcionou, ocasionando a tragédia. “As inspeções nas peças têm que ser registradas em um livro. Esse livro foi solicitado, mas não foi entregue nem à delegacia, nem aos peritos técnicos”, afirma Jussara Souza, ressaltando que não havia sobrecarga no equipamento. A capacidade é para dez pessoas e estava com nove trabalhadores.
No laudo pericial consta que foram encontrados vestígios de graxa nas peças que compunham o elevador, o que segundo os técnicos, descumpre recomendações dos fabricantes. Os peritos afirmaram que peças não originais foram encontradas na estrutura. Outro fator apontado foi a falta de instrução e formação técnica dos funcionários que operavam o elevador.
O engenheiro Manoel Segura, dono da construtora Segura, vai ser responsabilizado pelo descumprimento das normas que regulam a construção civil. O inquérito será encaminhado para o Ministério Público.

Tragédia
A queda do elevador aconteceu na manhã do dia 9 de agosto no canteiro de obras do edifício Empresarial Paulo VI, de responsabilidade da construtora Segura, localizado na Avenida ACM, em Salvador. Os nove trabalhadores morreram na hora. Na ocasião, a empresa responsável negou as acusações de desgaste em equipamentos.
Nove trabalhadores despencaram 80 metros (Foto: Arestides Baptista/Agência A Tarde/AE)

sábado, 24 de setembro de 2011

Se eu respirar uma fibra, posso ficar doente?
Pode, dependendo de onde ela se alojar.
AUDIÊNCIA PÚBLICA PELO BANIMENTO DO AMIANTO NO PARANÁ
Data: 19/10/2010 às 09 horas
Plenário da Assembléia Legislativa
Os malefícios causados pela utilização indiscriminada de amianto já são conhecidos. Paralisia pulmonar e diversos tipos de cânceres são algumas das doenças apontadas pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Entretanto, o Brasil ainda permite a exploração desse material.
Para mudar esse quadro, espera-se que o Paraná aprove o projeto de lei 76/2011 de autoria do Deputado Luiz Eduardo Cheida que visa proibir a produção e o uso da substância.
História
A indústria do amianto – mineração e processamento – sempre foi uma atividade poluente, perigosa para o trabalhador e seus familiares; um desastre ambiental; um produto letal para os empregados e ex-empregados no Brasil e no mundo. A exposição ao amianto ocorre na indústria, no comércio e na prestação de serviços. Do operário das minas ao operário da construção civil, incluindo outras áreas, como os mecânicos, por exemplo, todos foram expostos e correm risco de vida.
Patologia
O amianto, em qualquer de suas formas, tem efeitos sobre a saúde e o meio ambiente. Tal fato se baseia em centenas de estudos médicos-científicos realizados no Brasil e no mundo.
O amianto crisotila (ou amianto branco) tem menor nocividade, mas isto não lhe confere “status” de isenção de danos à saúde. Afirmar que a crisotila é nos danosa é um reducionismo que visa confundir a sociedade, levando-a a crer que o amianto crisotila “não é tão perigoso como dizem”.
A posição que deve ser adotada é a recomendada pela Organização Mundial de Saúde no sentido de que “o modo mais eficiente para eliminar as doenças relacionadas ao mineral é interromper o usso de todos os tipos de asbestos”.
Uso controlado do amianto
Todos os defensores do uso controlado do amianto são empregados da indústria ou foram financiados por ela para que adotassem tal posição, inexistindo qualquer pesquisa idônea e independente que conteste o posicionamento da Organização Mundial de Saúde e de renomados cientistas mundiais. Tudo quanto produzido no sentido de defender o uso controlado do amianto não passa de tese de mercado.
A adoção de tecnologias de controle de poeira na mineração e nas fábricas de produtos de amianto não garante a proteção da saúde dos trabalhadores, pois diversos estudos demonstram que nenhuma tecnologia é eficiente para garantir a eliminação desses particulados no ar. Não há nenhum estudo ou pesquisa que não tenham sido financiados pela indústria demonstrado que tais tecnologias sejam eficientes. E, ainda que assim o fosse, remanesceria a exposição dos consumidores dos produtos de amianto., já que os danos à saúde não se restrigem aos trabalhadores, mas à toda àpopulação, em especial quando da eliminação dos resíduos, neste caso considerados perigosos.
Disputa de mercado
Ao contrário do que alega a indústria, não há provas de que a campanha mundial pelo banimento do amianto seja movida por interesses comerciais.
A fibra do amianto pode ser sustituida por outra matéria prima, sem prejudico aos parques industriais, com ganhos significativos, inclusive sob o ponto de vista de postos de trabalho e conquista de mercado, com surgimento de novos produtos, com proteção á saúde e ao meio ambiente.
O velho mercado de amianto vai ruir não em razão de disputa entre multinacionais, mas porque a sociedade exige produtos menos agressivos à saúde e ao meio ambiente.
Vítimas
As pessoas mais suscetíveis a sofrer com problemas de saúde por causa do amianto são: os trabalhadores que lidam com a substância e os respectivos familiares, os moradores das imediações dos locais de extração, beneficiamento ou industrialização, além dos usuários dos produtos.O material pode ser facilmente aspirado.

"A fibra do amianto pode ser fragmentada em partículas microscópicas, o que facilita a sua aspiração. Ademais, a indestrutibilidade que o amianto apresenta no ambiente externo é mantida no organismo. Uma vez captada e incorporada, nunca mais a partícula é eliminada pelo organismo".

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou que o número de mortes ocorridas em função do uso do amianto deve girar em torno de 100 mil por ano em todo o mundo. E um estudo da Rede Brasil Atual calculou que até 2030 podem morrer 1 milhão de pessoas em decorrência de doenças provocadas ou relacionadas à exposição desse material.
Números que contribuíram para que a substância fosse proibida em algumas regiões do globo terrestre
Atualmente, mais de 50 países já aprovaram legislação que proíbe a exploração do amianto. Entretanto, um levantamento realizado pela BBC em parceria com o Consórcio de Jornalistas Investigativos revela que apesar de proibida a substância continua sendo usada em larga escala, especialmente o amianto branco.

No Brasil, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Mato Grosso também possuem leis com a finalidade de coibir a industrialização, o comércio e o uso de produtos de amianto nos seus territórios. 

Ex-empregados
Os ex-empregados do amianto, dos mais diversos setores e nas mais diversas regiões do país (e do mundo), foram enganados pelos dirigentes da indústria do amianto. Estes dirigentes sabiam dos riscos a que os trabalhadores estavam expostos e nada disseram para eles.Os ex-empregados morrem aos poucos.
Falhas do Estado
O Governo tomou a equivocada posição do “uso controlado do amianto”, o que enganosamente sugere que há segurança para os trabalhadores, pois estudos epidemiológicos evidenciam que não existe limite seguro de exposição
Essa posição equivocada dá margem a que a indústria do amianto permaneça afirmando que as doenças causadas pelo produto podem ser prevenidas com o uso seguro.
Tal postura é constrangedora diante dos demais países e vai em direção contrária ao movimento mundial pelo banimento do amianto, eis que reconhecidamente prejudicial á saúde e ao meio ambiente.
Em razão disso conclamos a sociedade paranaense a participar da audiência pública que será realizada em 19/10/2011 às 09 horas, no Plenário da Assembléia Legilativa.
Pelo Banimento do Amianto.
Vamos acabar com essa utilização da fibra assassina no Estado do Paraná. Vamos cada um de nós ircorporarmos nessa campanha cívica e pública por um PARANÁ LIVRE DO AMIANTO e enviar emails aos deputados estaduais paranaenses demonstrando sermos favoráveis ao banimento do agente da morte e “POR UM PARANÁ SEM AMIANTO”.
Abaixo a relação dos emails dos deputados estaduais:
Leia mais.
PANORAMA MUNDIAL
42 PAÍSES QUE JÁ DECIDIRAM PELO BANIMENTO TOTAL DO AMIANTO
Islândia: 1983
Noruega: 1984
El Salvador: (metade da década de 80) 
Dinamarca: 1986
Suécia: 1986 
Suíça: 1989
Áustria: 1990 
Holanda: 1991 
Finlândia: 1992
Itália: 1992 
Alemanha: 1993 
França: 1996 
Eslovênia: 1996
Polônia: 1997 
Principado de Mônaco: 1997 
Bélgica: 1998 
Arábia Saudita: 1998 
Burkina-Faso: 1998 
Inglaterra: 1999 
País de Gales: 1999 
Irlanda do Norte: 1999 
Escócia: 1999 
República da Irlanda/Eire: 2000 
Lativia: 2001 
Chile: 2001 
Argentina: 2001 
Espanha: 2002 
Luxemburgo: 2002 
Austrália: 2003
Liechtenstein: 
Emirados Árabes 
Nova Zelândia: 
República Checa: 
Vietnã: 2004 
Portugal: 2005*
Grécia: 2005* 
Japão 2004
Honduras 2004
Uruguai 2002
Seychelles
Gabão
África do Sul 2004
Em vários países, ainda se adota limites de tolerância para o amianto. O Critério de Saúde Ambiental 203, da Organização Mundial da Saúde, de 1998, concluiu que "nenhum limite de tolerância foi identificado para os agentes carcinogênicos"; que onde materiais substitutos para crisotila estiverem disponíveis, eles devem ser considerados para uso; e que a exposição ao amianto crisotila aumenta os riscos de asbestose, câncer de pulmão e mesotelioma em função da dose".

Ótima Ideia se a moda pega ........

579 mil reais de indenização para trabalhadores rurais mortos em acidente de trabalho